O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deseja sanções que Moscou realmente sinta, escreve o The New York Times. Washington quer punir Moscou por todos os tipos de atividades subversivas.
Washington está finalizando um pacote de medidas contra a Rússia. Normalmente o presidente Joe Biden anuncia as tão esperadas sanções na quinta-feira.
De acordo com o New York Times, não apenas os diplomatas russos serão expulsos, mas Biden também está almejando sanções financeiras para “realmente atingir a Rússia”.
Em primeiro lugar, existe a alegada interferência russa nas eleições presidenciais dos EUA Penetração Dos serviços do governo dos EUA – onde também há suspeita de uma segunda intervenção russa, as sanções vêm em resposta à informação da CIA de que a Rússia no Afeganistão pagou membros do Taleban para matar soldados americanos.
Dólares
De acordo com o New York Times, não apenas os diplomatas russos serão expulsos, mas Biden também almeja sanções financeiras para “realmente atingir a Rússia”. Os Estados Unidos poderiam negar parcialmente à Rússia o acesso ao dólar – de longe a moeda de financiamento mais importante para empresas e governos em países emergentes.
Este não é um problema intransponível para a Rússia, porque sua dívida externa é muito pequena. Mas as empresas russas de petróleo e gás, entre outras, podem ter problemas. Os preços dos títulos do governo russo flutuaram acentuadamente nas últimas semanas, em antecipação a potenciais multas. Sob o presidente Trump, os Estados Unidos já impuseram sanções semelhantes ao Irã.
Navalny
A primeira rodada de sanções dos EUA contra a Rússia veio no início de março sob a acusação de envenenamento, Detenção e prisão Exposições do Kremlin Alexei Navalny. Isso incluiu, entre outras coisas, o congelamento de ativos de altos membros do governo russo. Essas sanções vieram em consulta com a União Europeia e agora são uma decisão unilateral dos EUA.
Na terça-feira, Biden já teve conversas por telefone com o presidente russo, Vladimir Putin, sobre o aumento das tensões no leste da Ucrânia. Segundo a Casa Branca, as sanções iminentes não foram discutidas naquela conversa.