No Equador, o ex-banqueiro de direita Guillermo Laso (65) ganhou as eleições presidenciais. O ala esquerdo Andres Arouse chegou ao segundo turno das urnas.
Dados oficiais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) mostram que o Laço pode contar com 98,03% dos apurados 52,48% dos votos. Arouz, o herdeiro político do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), recebeu 47,52% dos votos.
Mas antes que os resultados oficiais fossem anunciados, Arouz declarou vitória, com base em uma pesquisa nas urnas que lhe deu 1,6 ponto percentual à frente de seu oponente. “Temos um referendo e vencemos”, disse ele a apoiadores de um pódio no centro de Quito. Mais tarde, o economista de 36 anos admitiu a derrota e disse que iria parabenizar Lasso por sua vitória por telefone. “Foi um fracasso eleitoral”, disse ele. O novo presidente também pediu “respeito pelo estado de direito” e “debate democrático”.
Foto: AP
Lasso, que já disputou duas rodadas sem sucesso pela presidência, declarou-se o vencedor. Depois de assumir o cargo em 24 de maio, ele prometeu de sua cidade natal, Guayaquil (sudoeste), oferecer “oportunidade e prosperidade” a todos no Equador. “Durante anos, sonhei em servir aos equatorianos”, disse ele. “Hoje eu tornei isso possível.”
Arause venceu o primeiro turno
Arouz venceu de forma convincente o primeiro turno da eleição presidencial em fevereiro, e então obteve 32,72% dos votos. Lasso ocupa o segundo lugar com 19,74%: ele travou uma batalha feroz com o candidato aborígine de esquerda Yaku Perez (19,39%). Alguns votos foram até recontados, mas no final Perez expressou apoio a Lasso na preparação para o segundo turno.
O Equador atravessa uma grave crise econômica como resultado dos baixos preços do petróleo e da epidemia de Corona.
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