Website logo
Home

Blog

Mistério do Alzheimer resolvido por estudo brasileiro

Mistério do Alzheimer resolvido por estudo brasileiro

Os pesquisadores propuseram uma explicação para o motivo pelo qual algumas pessoas com todas as características da doença não desenvolvem sintomas. A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda progressiva de funções cognitivas, como memória, linguagem e...

Mistério do Alzheimer resolvido por estudo brasileiro

Os pesquisadores propuseram uma explicação para o motivo pelo qual algumas pessoas com todas as características da doença não desenvolvem sintomas.

A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda progressiva de funções cognitivas, como memória, linguagem e raciocínio.Além disso, está associada a mudanças comportamentais e emocionais que afetam milhões de pessoas em todo o mundo.

Apesar da gravidade dessa condição, ainda existem muitas dúvidas sobre como ela se desenvolve em nosso organismo.Uma possível resposta a essa pergunta foi apresentada por um novo estudo realizado por cientistas brasileiros.

A inflamação no cérebro pode ser um grande fator

- Segundo o trabalho, a progressão da doença pode depender de uma inflamação silenciosa do cérebro.

- Além disso, duas células antes consideradas de menor importância podem desempenhar um papel fundamental no desenvolvimento da doença de Alzheimer.

- Seleção combinada e biomarcadores de mais de 300 participantes do estudo para chegar a esses resultados.

- Portanto, os pesquisadores descobriram que o cérebro deve estar em estado de inflamação para que a doença se estabeleça e progrida.

- O neurocientista, professor da Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, liderou o estudo.

- Caminhar pode atrasar a doença de Alzheimer em até sete anos, mostra estudo

- Mudanças na forma do cérebro podem indicar demência

- Falta de tempo leva à demência

A conclusão pode ajudar a criar uma nova forma de Alzheimer

A doença de Alzheimer é caracterizada pelo acúmulo de duas proteínas: a beta-amilóide, que forma placas entre as células nervosas, e a tau, que se deposita nas células cerebrais. No entanto, algumas pessoas com estas características não desenvolvem sintomas, deixando os investigadores perplexos.

De acordo com um novo estudo, a resposta pode estar na neuroinflamação, uma resposta cerebral que, se crônica, acelera o processo degenerativo.O trabalho mostra que o acúmulo de proteína beta-amilóide causa problemas quando o próprio sistema imunológico do cérebro também está funcionando.

Essas células de defesa, chamadas Microglia, passam a liberar substâncias que estimulam a “acordar” outra célula de suporte, o astrócito.Quando ambos estão ativos ao mesmo tempo, o cérebro entra em um estado de inflamação crônica – e é aí que a doença começa a progredir.

Microglia é como o sistema imunológico do cérebro.Quando ativado, libera substâncias que “acordam” os astrócitos, o que desencadeia uma reação em cadeia.Sem esta dupla ativação, a amiloide por si só não é suficiente para causar danos.

Eduardo Zimmer, professor da UFRGS

Os investigadores acreditam que os medicamentos que modulam a força desta conversa celular, isoladamente ou em combinação com terapias anti-amilóides, podem ajudar a retardar a progressão da doença e preservar a função cognitiva durante longos períodos de tempo.As informações são do G1.

Estamos diante de um novo alvo terapêutico.Se pudermos monitorar com segurança esta comunicação celular, poderemos interromper o processo antes que cause danos irreversíveis.

Eduardo Zimmer, professor da UFRGS

As últimas notícias em português sobre esportes, entretenimento, saúde e tecnologia.

© 2025 guiadigital.info, Inc. All Rights Reserved.